Não, esta não é, nem pode ser a última vez que os meus dedos sentem a textura de suas mão ou que seu perfume incorpora a minha pele como se já fizesse parte dela. Você está fazendo errado, não fite a indiferença, deixe que eu ponha de volta o brilho dos seus olhos... Não vá embora, confessa no meu ouvido que quer ficar. Desliza a mão sobre os meus cabelos como de costume, não estrangule o meu sorriso, sorria... me encare, me ame. Não desista de mim, não esqueça dos filmes ou da presilha vermelha que eu usava quando você tropeçou no meu caminho. Não se sinta só, eu também tenho medo. Não chore, enxugue minhas lágrimas. Não vá ainda, eu preciso respirar. Não me deixe aqui, não se cale – se embale no meu afeto, se acomode no meu amor. Não me solta, me abraça, me envolve. Não bata a porta, permita-se ser amado, não apague a luz... eu me sinto insegura no escuro. Não me esquece...
Atenção, se alguém encontrar o sentido ou a lógica do texto, favor devolvê-la
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