sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A última música...


"O amor é frágil e as vezes a gente se descuida dele, a gente vai levando e fazendo o que pode e fica torcendo pra que essa coisinha frágil sobreviva contra todos os infortúnios. O que nos falta é sabedoria pra entender que as pessoas erram, até mesmo - ou principalmente - as pessoas que a gente ama. É por isso que eu quero acordar todos os dias ao seu lado,
pra que o garoto que eu amo possa me ver cometer mais alguns erros.
.." (E.A ♥)


- Créditos: "Nicholas Sparks"

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

~

Onde está a sua insônia, a opacidade dos seus olhos? Cadê os lenços que viviam espalhados pelo chão do quarto, as músicas que parodiavam suas lágrimas? Onde está os soluços da madrugada? Quais ventos levaram as palavras tristes de saudade? onde, onde está sua solidão?
Eu ri... - Tá vendo ele? ELE levou tudo embora.

domingo, 9 de janeiro de 2011

E amanhã (...)

E se eu não te esquecer amanhã, ou depois de amanhã, eu vou lembrar mais de mim, eu vou gastar hora com os meus sorrisos e as minhas ambigüidades. Se um dia a sua ausência transbordar nos meus olhos, eu vou completá-la com a minha presença, com os meus perfumes e meus saltos. Eu vou ser minha, como nunca fui. E aí não haverá mais vazio. Não haverá mais sábados solitários, nem frio sem cobertor. Não haverá mais linhas manchadas por frustração, não haverá espera, não haverá metade de nada – eu serei inteira. Também não haverá mais “você”. Nem nas minhas folhas, nem no meu sorriso, muito menos em mim. Eu lutarei por mim, viverei por mim... e cedo ou tarde voltarei pra você e lembrarei com saudade e ironia deste desperdício de letras, papéis e inspiração...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Bodas de porcelana.


E hoje os planos feitos há vinte anos atrás se mostram consolidados, maiores do que foram escritos, mais saborosos do que foram planejados, mais vivos do que sonharam. Há vinte anos eles não sabiam qual sabor teriam suas manhãs juntos, quais sorrisos existiriam e quais lágrimas escolheriam derramar. Mas sabiam que se amariam a cada sorriso arrependido e a cada saudade sentida. Que se amariam quando não houvesse nenhuma expectativa, quando todos os sonhos desmoronassem e parecessem inalcançáveis, se amariam a ponto de saber que ainda tinham um ao outro e que aquilo sim, era importante e acima de tudo eficaz. Sabiam que se amariam no primeiro choro dos filhos ao nascer, no primeiro passeio em família, na primeira palavra balbuciada pelos pequenos. Sabiam que se amariam no beijo de reencontro após o expediente, na discussão por falta ou excesso de sentimentalismo, nas desavenças e mágoas. Sabiam que amariam a rotina e tirariam dos pequenos gestos grande significado. Sabiam que se amariam quando recordassem juntos as declarações escritas em papéis singelos – hoje velhos, mas recheados com sentimentos infinitos e renovados. Sabiam que se amariam a cada encontro com Cristo, a cada renovação de fé. Sabiam que se amariam enquanto dormissem ou assistissem TV. Eles sabiam o necessário pra que todo resto fosse edificado, sabiam que acima de tudo amariam um ao outro e isso era o bastante, era muito, era tudo.

"Meus parabéns para o casal mais lindo do mundo, para o meu exemplo, minha base, minha vida"